• de Bruno Costa
• Economia

Tecnologia aumenta índice de recuperação de veículos, em caso de furto ou roubo, e pode significar até 11% a menos no valor da apólice

O valor do seguro leva em conta os riscos que a operadora tem, por isso varia com o perfil do condutor e o modelo do veículo, por exemplo. Uma opção que se torna cada vez mais popular para baratear o preço é a instalação do rastreador.

O aparelho usa redes de satélite e celular para enviar a posição do veículo a uma central de monitoramento, aumentando as chances de recuperação em caso de roubo ou furto. Alimentado pela bateria do carro ou fonte própria, o rastreador pode identificar o local em que o automóvel está em dado momento e, dependendo do modelo, também o sentido de deslocamento, a velocidade e o histórico de locais em que o veículo circulou.

A tecnologia pode se conectar a outros dispositivos de segurança, como bloqueadores de motor. Algumas seguradoras já exigem a presença do equipamento para apólices apenas contra roubo e furto.

O item costuma ser incluído no preço ou cedido em consignação, explica Maurício Antunes, diretor de Marketing da Bidu Corretora. – No caso do seguro tradicional, com cobertura contra colisões e terceiros, por exemplo, é preciso estar atento. Determinados modelos e perfis de condutores não recebem desconto pelo equipamento – alerta.

Antunes lembra, também, que o rastreador não é à prova de erros e que pode ser removido por ladrões – por isso, indica, o equipamento deve ser adquirido em conjunto com o seguro. – O ideal é contatar o corretor para a melhor escolha. O seguro hoje é muito personalizado, e às vezes o valor da instalação do rastreador não compensa o desconto na apólice.